O que reverbera

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Bom, meus queridos…

Esse post pode ser o nosso último. Tudo dependerá da nossa disposição, vontade e criatividade de escrever por aqui, certo?! Bom, vamos ao que interessa e o que nos faz escrever aqui e agora. O projeto Móbile na Metrópole deste ano foi, de longe, um dos maiores desafios para o segundo ano do Ensino Médio de 2015 da nossa escola. Foi extremamente revelador e interessante – em vários aspectos -, como nós já expusemos nos posts mais recentes, mas também extremamente trabalhoso e corrido. A gente acha que todo e qualquer projeto pode melhorar com contribuições, mesmo que sejam singelas, como a nossa. E, se tivéssemos que dar uma nota de 0 a 10, bom… nem conseguiríamos fazer isso, porque o MNM é algo que foi além do acadêmico e afetou a sensibilidade social e pessoal de cada aluno de formas muito diferentes, e esperamos que os próximos segundo anistas se sintam da mesma forma (ou melhor). 😀

Sem mais delongas, aqui vai a parte burocrática do nosso post – ou, melhor posto, as sugestões. Todo mundo vai falar disso, nós sabemos… mas queremos reforçar o quão problemática foi a questão do tempo. Tempo curto pra fazer o vídeo-argumento, os posts e, ao mesmo tempo, todas as lições de casa e as provas que tinhas que ser estudadas. Vamos combinar, a Móbile é uma escola relativamente exigente e difícil no quesito acadêmico. O que pode ser feito é agilizar e antecipar algumas coisas que nós achamos que ficaram muito pro final: delimitar os temas melhor antes da viagem, conseguir um espaço de tempo maior para a elaboração dos vídeos, entrevistas e posts e dar material de estudos para a criação do documentário bem mais cedo. Nós tivemos muitos problemas com isso e, aparentemente, dezenas de outros grupos também tiveram. O processo de brainstorming, criação de roteiro e elaboração de um vídeo demandam muito mais tempo do que nos foi dado. O melhor seria que o projeto começasse a todo vapor logo nas primeiras semanas de aula.

Isso não apenas atrapalhou os alunos, mas todos perceberam que os professores também saem prejudicados nessa jogada. É claro, esse ano foi mais uma experimentação e, por muita dedicação de ambas as partes, foi um sucesso. Mas um sucesso bem dolorido, se pudermos colocar desta maneira. É um abalo não só acadêmico, mas também físico e emocional. No entanto, uma coisa que pudemos notar é que houve um engajamento muito grande do segundo ano como um todo pra acatar essa ideia e levá-la para frente. Isso foi muito bonito, e só mostra o quanto se pode apostar na Móbile como um lugar para semear novas ideias e aventuras um tanto quanto arriscadas (mas boas).

Como poderíamos terminar este post? Acho que o que fica mais claro é que há muito o que ser arrumado entre a escola, as aulas, os alunos e os professores. Mas não desistam nunca. Apenas construam um projeto que melhore cada vez mais, e os resultados podem ser até melhores do que o deste ano. E esperamos que vocês todos tenham um bom ano, e que venha mais São Paulo para o nosso cotidiano escolar, pessoal, e amoroso – afinal, o que o MNM foi a não ser um grande namoro entre os alunos e a cidade?

Esperamos nos ver novamente.

O grupo